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Charme na cidade

Atualizado: 28 de ago. de 2020

A família Honda SH é a solução europeia em mobilidade



No final do século 19 começaram a surgir os primeiros veículos motorizados, incluindo motociclos. Sem referências e fórmulas pré-existentes, tudo podia ser inventado: havia muita experimentação e as “bicicletas motorizadas” assumiam diferentes formas e conceitos. A ideia de uma condução urbana prática e elegante começou logo a se delinear. Mas foi apenas ao final da 2ª Guerra Mundial que a ideia de um veículo de duas rodas com o máximo de praticidade surgiu na Europa, mais precisamente na Itália. Com o país arrasado pelo conflito e com a infra-estrutura de transportes aniquilada, urgia a necessidade de um transporte econômico, acessível e eficiente. O engenheiro aeronáutico Corradino d’Ascanio projetou então para a Piaggio a Vespa, em 1946. Ele implicava com as motocicletas de então: achava-as pouco confortáveis, difíceis de trocar pneus e com corrente que, ao exigir lubrificação frequente, sujava as roupas e o chão. Corradino foi buscar no projeto aeronáutico a solução para cada um dessas suas idiossincrasias. Em abril de 1946 surgia a moderna motoneta. Nela o piloto ia confortavelmente sentado, trocava pneus soltando apenas um parafuso – as primeiras versões incorporavam estepe – e a transmissão dispensava a corrente, feita diretamente por engrenagens à roda. No ano seguinte a Vespa ganhou concorrência séria, a Lambretta, também italiana, que fez grande sucesso inclusive no Brasil, onde ambas chegaram a ser fabricadas.


O primeiro scooter da era moderna, a Vespa 98 de 1946, no esforço de reconstrução da Itália


Os scooters caíram no gosto dos jovens das décadas seguintes, impulsionados por aparições em filmes de grande sucesso nos anos 50 e 60. Até hoje poucas coisas transpiram tanto charme quanto as aparições da estreante – e estonteante – Audrey Hepburn em “Roman Holiday”, de 1953, ao lado de Gregory Peck, em sua motoneta pelas ruas históricas de Roma. No Brasil, o filme recebeu o título de “A Princesa e o Plebeu”. “A Doce Vida”, de Fellini, com Marcello Mastroiani e Anitta Ekberg, também festejava a cidade, e a “dolce vita” que desliza sobre duas pequenas rodas. As motonetas caíram no gosto da geração mod, na Inglaterra do final dos anos 50 e início dos anos 60. Os mods eram rivais dos rockabillies. Curtiam jazz e scooters, em lugar do rock e das motocicletas dos rivais.


Audrey Hepburn e Gregory Peck em “Roman Holiday”, de 1953: consolidou o charme das motonetas



Em meio a essa onda, a Honda lançou seu primeiro scooter, o Juno (foto), em 1954. Com design futurista e revolucionário para a época, tinha carroceria em fibra de vidro, para-brisa, partida elétrica e motor quatro tempos de 190 cc. Adiante de seu tempo, durou pouco. O nome voltou à marca em 1961, para batizar um renovado modelo com motor de dois cilindros opostos e 170 cc.

A conquista da Europa veio definitivamente com o lançamento da série SH da Honda, em 1984, com o SH 50, ainda de motor dois tempos. A versão SH de 125 cc e 4 tempos tornou-se líder de vendas na Itália, depois de seu lançamento em 2001. Economia, limpeza e praticidade afinal assumiam papel preponderante, ao lado da confiabilidade característica da marca, diversão e charme jovial, claro.

A SH 300i chegou ao Brasil em 2016, seguida pela irmã menor SH 150i, no ano seguinte. Embora de propostas diferentes, ambas são a quintessência do scooterismo, reunindo o assoalho plano (não se esqueça de que a palavra scooter significa patinete em inglês), a postura sentada, o escudo frontal com úteis porta-objetos e gancho para sacolas e bolsas, além de generoso espaço sob o banco. A série SH incorpora o que há de melhor em acabamento de luxo e sofisticação tecnológica no segmento, com economia incomparável em suas respectivas categorias.



O Honda SH 300i: desempenho, confiabilidade e charme europeu na mobilidade urbana


O scooter SH 300i tem uma pegada automobilística, lembrando no esmero do acabamento os celebrados automóveis da Honda. Foi o primeiro a introduzir no segmento a chave por aproximação, um controle remoto que permite que se dê a partida no motor sem sequer tirar a chave do bolso, o que aumenta muito a segurança. O botão giratório no escudo, retro-iluminado em azul, abre o assento, trava o guidão e permite ligar a motocicleta. Nenhum outro veículo de duas rodas protege tanto o seu condutor das intempéries quanto o Honda SH 300i. Além do assoalho plano que protege os sapatos e de um escudo frontal largo e aerodinâmico, com práticos porta-objetos, o SH 300i possui para-brisa elevado que desvia vento, garoa, chuva e o sujo spray levantado pelos carros à frente para longe do motociclista. Quem se acostuma a ter agilidade em qualquer trânsito e ainda por cima chegar limpo aos encontros e ao trabalho, não quer mais saber de outra coisa. No amplo porta-objetos sob o banco, eletrônicos e documentos podem ser levados com segurança, protegidos das intempéries enquanto vão sendo recarregados na tomada 12 volts ali instalada. A segurança é garantida pelos freios ABS de dois canais, com rodas de grande diâmetro –aros de 16 polegadas–, capazes de superar com maior eficácia a buraqueira de muitas ruas e estradas. Ítem pouco lembrado de proteção é a iluminação, diurna e noturna, que as lâmpadas de LED em vastos elementos ópticos garantem. Ver com clareza e ser visto é fator determinante da confiança ao rodar.


Honda SH 150i: pintura “saia-e-blusa” e sofisticada tecnologia, inédita no segmento


A irmãzinha menor da linhagem SH no Brasil é a 150i, nem por isso menos bem cuidada em acabamento e detalhes de construção. Na versão DLX traz pintura perolizada em dois tons, ao estilo “saia-e-blusa” celebrizado nos anos 1950, um charme. Muitas de suas características fazem parte do DNA da família, como as luzes em LED, as rodas com aros de 16”, os freios ABS e a chave Smart Key, por aproximação. Outras, entretanto, são exclusivas, e ainda mais sofisticadas. Este é o caso do Idling Stop, sistema que desliga o motor quando ele está em marcha lenta por mais de três segundos. Não é preciso nenhuma ação especial para religá-lo, basta acelerar suavemente, exatamente como seria necessário para uma partida com o motor em funcionamento normal. Isso reduz consideravelmente a emissão de poluentes em trajetos urbanos e promove ainda maior economia de combustível. Outro ítem exclusivo na categoria é o computador de bordo, capaz de informar o consumo médio e instantâneo em movimento. Além disso, tem relógio e informa a hora de trocar o óleo. A linha Honda SH, dos scooters de maior sucesso na Europa, reúne características ideais em soluções para a mobilidade urbana. Com sofisticação, charme e elegância, claro


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