A Honda retirou de sua linha de produtos os scooters SH de assoalho plano, os mais vendidos na Europa. O consumidor brasileiro parece ter preferido os scooters com “túnel” central, caso do Honda PCX 150 e do Yamaha NMax 160. Apesar de mais práticos para levar sacolas e para o acesso ao cockpit, os scooters de assoalho plano não lograram o sucesso esperado no Brasil, pelo menos na classe de 150 cc e acima. Talvez por oferecer menos possibilidades de posicionamento dos pés…
A linha SH também era dotada de rodas de liga com aros de 16 polegadas nas duas versões, mais adequados para enfrentar a triste condição das vias brasileiras em geral. O acabamento geral, em termos de finalização e cromados, também parecia bem esmerado na linha ora descontinuada.
Curiosamente, as principais motonetas rivais da classe 125 têm ambas assoalho plano, que possibilita levar sacolas entre os pés, presas a um gancho no escudo frontal. Tanto o Honda Elite 125 quanto o Yamaha Neo 125 seguem com boa presença no mercado.
A partida do SH 300 –que também era equipado com um vasto para-brisa, criticado pela imprensa especializada por chocar-se contra o capacete do piloto e por prejudicar a visibilidade em dias de chuva– abre caminho para a chegada do maxiscooter Honda Forza 350 (que tem “túnel” central assim como o PCX e aros 15” na frente e 14” atrás). Ele vem propor concorrência ao Yamaha XMax 250, que tem liderado esta faixa de mercado, ao lado do Dafra Sym Citycom 300 em duas versões.
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