Grand Turismo high level pro - Versão GT Pro é vocacionada para longas viagens e tem regulagem eletrônica da suspensão traseira
Na história da Triumph, marca inglesa de motocicletas que, em breve, completará 120 anos de atividade, o nome Tiger sempre foi reverenciado, desde o surgimento do primeiro modelo que ganhou esse nome, ainda nos anos 30. Após um longo período no qual todas as marcas inglesas se curvaram frente à chamada invasão japonesa, em seu retorno a Triumph apostou na sua história e manteve em seus novos modelos os nomes mais representativos, sendo que a Tiger acabou se tornando uma referência no segmento das motocicletas aventureiras.
A primeira Triumph Tiger da nova geração foi lançada em 2010, com motor tricilíndrico de 800 cc. Na última década, foi essa motocicleta que manteve o status da marca em alta, em termos de estilo, desempenho e tecnologia. A Triumph Tiger se tornou, então, uma das preferidas por aqueles que exigem muito de uma motocicleta em aventuras, no asfalto e fora dele.
A nova Triumph Tiger 900 é mais que uma evolução da 800, é uma nova motocicleta, a começar pelo motor. Com cilindrada aumentada de 799 cc para 888 cc, graças à substituição do virabrequim, comando de válvulas, pistões, bielas e balancins, a potência foi mantida: não se elevou para seguir atendendo as normas de emissões Promot 4 Fase 2 (Euro 5 na Europa), mas com uma curva bem mais favorável, com um acréscimo de até 9% nas faixas intermediárias de rotação. O máximo de 95 cv, no entanto, é atingido em menor rotação, antes 9.500 rpm e agora 8,750 rpm.
A maior cilindrada resultou em maior torque, que passou de 7,8 kgfm a 8.000 rpm para 8,8 kgfm a 7.250 rpm. Tanto o maior torque quanto a nova curva de potência podem ser nitidamente percebidos nas acelerações e retomadas de velocidade, o que melhorou sensivelmente a sua dirigibilidade. As melhorias internas desse motor incluem nova caixa de ar, que até deixou o ronco da motocicleta mais bacana – em parte, devido à inversão da ordem de ignição –, e novo sistema de refrigeração, agora com dois radiadores, que mantêm o motor em temperaturas mais adequadas.
NOVO CHASSI
As novidades da Triumph Tiger 900 não param por aí. A motocicleta tem novo quadro, uma treliça de aço mais leve que o anterior, com sub-quadro de alumínio e pedaleiras parafusadas. A nova motocicleta é 5 kg mais leve, o tanque de combustível ficou maior, agora com 20 litros; o pára-brisa ajustável é novo; o banco, que tem ajuste de altura, está mais estreito e o guidão está mais próximo do piloto. Tudo isso para melhorar ainda mais a dirigibilidade e a posição de pilotagem da motocicleta, que já eram pontos altos da já conhecida Triumph Tiger 800.
O novo painel de instrumentos mostra as informações em quatro estilos diferentes, com quatro opções de cores e versões de alto e baixo contraste, para se adaptar a todas as condições de iluminação. A nova tela TFT de sete polegadas agora está colada ao vidro, para uma imagem mais nítida e sem reflexos. Esse painel TFT já vem de fábrica com o sistema de conectividade My Triumph, conectado ao telefone celular do piloto por Bluetooth e permitindo atender chamadas telefônicas, selecionar músicas, navegar pelo Google e controlar uma câmera.
Os novos sistemas de ABS e de tração são otimizados para curvas e ativados pela Unidade de Medição de Inércia (IMU), permitindo a seleção automática do nível de intervenção do controle de ABS e do controle de tração. O IMU mede constantemente as taxas de balanço, inclinação, esterçamento e aceleração, para calcular o ângulo de inclinação e otimizar o funcionamento dos sistemas.
Os modos eletrônicos de pilotagem são seis na Rally Pro (“Rain”, “Road”, “Sport”, “Off-Road” “Configurável pelo Piloto” e “Off-Road Pro”), e cinco nesta GT Pro, “Rain”, “Road”, “Sport”, “Off-Road” e “Configurável pelo Piloto”.
Farol, lanternas, luzes indicadoras e faróis de neblina agora são de LEDs.
O sistema TSA de auxílio de troca de marcha (Triumph Shift Assist) foi melhorado e permite mudanças de marchas rápidas ascendentes e descendentes, sem o uso da embreagem e mantendo o acelerador aberto.
PRESSÃO DOS PNEUS
A Triumph Tiger 900 conta com armazenamento seguro para carregamento de celular embaixo do banco, interruptores retro-iluminados com um joystick de cinco direções, controle eletrônico de velocidade de cruzeiro, manoplas e assentos aquecidos (com controle de passageiro separado) e sistema de monitoramento de pressão dos pneus.
Quanto à estética, a nova Triumph Tiger 900 está diferente, mais esbelta, mas, como na maioria das vezes, essas alterações visuais das motocicletas modernas só podem ser analisadas com precisão comparando as versões uma ao lado da outra. A nova Tiger mudou bastante, mas manteve seu estilo de big trail contemporânea.
Basicamente são duas as versões da nova Triumph Tiger 900, a GT, que tem rodas de liga leve (19 polegadas na dianteira e 17 polegadas na traseira), e a Rally, que tem rodas raiadas (21 polegadas na dianteira e 17 polegadas na traseira). Muitas outras características distinguem a Tiger GT, que tem maior disposição para o asfalto, da Rally, que é configurada para máximo desempenho no fora de estrada.
Com variações em detalhes, tanto a GT quanto a Rally ainda têm as suas respectivas versões Pro, que acrescentam funcionalidades à pilotagem. Complementando a família, em um total de seis opções para o usuário, há ainda uma versão básica, de entrada, com rodas de liga leve, e uma versão GT com menor altura do banco, para maior conforto na pilotagem urbana. Experimentando a Triumph Tiger 900 GT Pro em percursos exclusivamente asfaltados, não há como negar que a motocicleta realmente melhorou, principalmente no conforto e na facilidade de condução.
A Triumph Tiger GT Pro avaliada tem preço fixado em R$ 71.890, sendo que a versão Tiger GT custa bem menos, R$ 64.390 (tanto a normal quanto a Low). Já a Triumph Tiger 900 Rally, mais vocacionada ao uso on-off road custa R$ 66.490, com sua versão “top” Tiger 900 Rally Pro custando R$ 73.990 (preços do site da marca em junho de 2021).
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