Pele vermelha - A TVS Apache vem da Índia e passa por Manaus para conquistar territórios no mercado!
Por: Eduardo Viotti
A Dafra TVS Apache RTR 200 é fabricada pela maior fabricante de motos da Índia, a TVS, que faz para a BMW as motocicletas da série G, tanto a G 310 naked quanto a G 310 GS de uso misto. Essa parceria lhe outorga uma espécie de aval no tocante à qualidade, já que a marca alemã tem fama de ser bastante exigente.
A Apache RTR 200 navega sem rivais no segmento de 200 cc de cilindrada, posicionando-se entre as 150/160 e as 250 japonesas. Seu preço sugerido pela fábrica é de R$ 14,2 mil à vista. As 250 cc de Honda e Yamaha estão entre 17 mil e 19 mil reais, bem acima, portanto.
A sigla RTR é abreviação de Racing Throttle Response, ou acelerador com respostas de competição.
O primeiro contato visual é impressionante. Chama a atenção o bom porte, a pintura em tom acetinado, o banco em dois níveis, um spoiler sob o motor , rabetas e aletas lateraiscom entradas para captação de ar. Ponteira de saída dupla, uma pequena bolha diante do painel e design em ângulos agudos reforçam a ideia de esportividade. A decoração, que inclui um cavalinho tridimensional colado no tanque e garras saindo das aletas laterais é exuberante e atrai bastante os olhares na rua.
MOTOR FORTE
O monocilindro da RTR é bem disposto em acelerações e retomadas. As 4 válvulas no cabeçote ajudam-no a respirar bem. Seus 21,02 cv de potência máxima a 8.500 rpm demonstram valentia nas rotações mais elevadas, quando o escape de ponteira dupla (que abriga o catalisador) emite um ronco grave e estimulante. Ela vai melhor em giros mais alto, reforçando o conceito de esportividade da sigla e do design. O torque máximo de 1,85 kgf.m, aparece a 6.500 giros.
O consumo é bom: ela percorre em média 32 km com um litro de gasolina, mas se pilotada
com suavidade e pouco peso, supera facilmente essa marca. O tanque de 12 litros permite uma autonomia de mais de 350 km na estrada.
O câmbio de 5 marchas tem engates precisos. O escalonamento é sem “vazios” entre as marchas e a relação final permite viajar a 110 km/h com poucas vibrações, o que é satisfatório. Vai mais: dá pra viajar a 120 km/h com margem para ultrapassar a 130 km/h.
A embreagem é deslizante, que impede o travamento da roda traseira nas reduções bruscas de marchas.
A proposta de uma certa esportividade desta pequena indiana se reforça com o posicionamento do piloto, ligeiramente inclinado para a frente, apoiado sobre semiguidões fixados no topo das bengalas. O banco em dois assentos forma um cockpit de bom posicionamento.
PAINEL DIGITAL
O painel é um ponto positivo –e também vai na linha esporte. Tem conta-giros de fita, velocímetro, indicador de nível do tanque, odômetros total e parciais, relógio, indicador de marcha em uso e recursos que seriam úteis em um track day: contador de volta mais rápida e registro de velocidade máxima atingida. Também tem shift light, que acende a 7.000 rpm (a rotação intermediária entre os picos de torque e potência), indicando o melhor momento para a troca de marchas. Farol e lanterna são em LEDs.
O chassi de tubos de aço é do tipo diamante, dando ao motor função estrutural. Ela pesa 139 kg a seco (a Twister, por exemplo, pesa 137 kg a seco). Mas RTR incorpora cavalete central, extremamente valioso para pequenas manutenções como a troca de um pneu ou do óleo.
As suspensões têm 11,7 cm de curso na frente e 10,5 cm na traseira. As bengalas têm protetores contra pedriscos. Faz curva com garbo, em parte também graças aos bons pneus Pirelli Sport Demon. Também freia bem, com dois discos de bom diâmetro, fi rmes e progressivos. Uma opção interessante, que só depende do pós-venda para triunfar!
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